O governo da Nova Zelândia, um dos países elogiados por sua maneira rápida e eficaz de combater a pandemia da covid-19, declarou neste sábado (27) um bloqueio de sete dias em Auckland, sua cidade mais populosa, ao detectar um caso de covid-19 com origem desconhecida.
A primeira-ministra Jacinda Ardern anunciou que a medida emergencial entra em vigor desde a manhã de domingo, que proíbe reuniões públicas, pede para trabalhar de casa e declara obrigatório o uso de máscara, entre outros regulamentos.
Clique aqui e receba notícias de Chapecó e Região, do Brasil e do mundo pelo WhatsApp!
Além disso, a premiê relatou um aumento das restrições, que limitam a capacidade de reuniões públicas, sobre o resto do país.
O confinamento foi decretado após a confirmação hoje de um novo contágio local de uma pessoa que foi ontem à tarde fazer um teste para detectar o vírus e mais tarde foi para a academia e outros locais públicos.
As autoridades sanitárias do país oceânico não conseguiram especificar onde esta pessoa pode ter se infectado. O paciente disse que começou a apresentar sintomas da doença na terça-feira.
Ardern indicou que é “motivo de preocupação” que o paciente tenha portado o vírus por uma semana e não tenha sido colocado em isolamento voluntário.
A diretora geral de Saúde, Ashley Bloomfield, indicou as autoridades testaram os parentes mais próximos.
Na quarta-feira da semana passada, Auckland, com 1,7 milhão de habitantes, encerrou um confinamento de três dias para tentar conter as infecções atribuídas à chamada cepa britânica.
A Nova Zelândia, cujo manejo da pandemia tem sido considerado o melhor do mundo, acumulou um total de 2.372 infecções covid-19 desde o início da pandemia, incluindo 356 casos classificados como prováveis e 26 mortes. Do R7/EFE