Horas depois de o COI (Comitê Olímpico Internacional) considerar pela primeira vez o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que a remarcação do megaevento pode ser considerada se a pandemia causada pelo novo coronavírus tornar impossível realizá-lo “em sua forma completa”.
Se a decisão do COI significa que é impossível manter (as Olimpíadas) em uma forma completa, talvez seja necessário tomar uma decisão para adiá-las – declarou Shinzo Abe.
O chanceler japonês também afirmou que cancelar as Olimpíadas não é uma opção. As declarações de Abe foram dadas ao parlamento do país na noite deste domingo no horário de Brasília, já manhã de segunda no Japão.
Neste domingo, o COI (Comitê Olímpico Internacional) promoveu uma reunião de emergência de seu comitê executivo e descartou um cancelamento dos Jogos Olímpico de Tóquio. A entidade definiu uma data-limite de quatro semanas para apreciar um adiamento do megaevento esportivo, marcado inicialmente para ser realizado entre 24 de julho e 9 de agosto próximos.
Em nota, o COI afirmou que “um cancelamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio não resolveria qualquer problema nem ajudaria ninguém. Portanto, um cancelamento não está na agenda”.
Também foi a primeira vez que o comitê olímpico aventa o adiamento das Olimpíadas de Tóquio. Existem cenários que trabalham com a remarcação do evento para o final deste ano ou para 2021 ou 2022.
Pressão pelo adiamento
Nos últimos dias, cresceu o movimento pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A pressão vem de atletas, comitês olímpicos nacionais e federações esportivas mundo afora. Neste domingo, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) declarou-se favorável a analisar um possível adiamento tanto dos Jogos Olímpicos quanto dos Jogos Paralímpicos, marcados para começar no dia 25 de agosto. (Fonte GloboEsporte.com).
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