
Durante audiência pública, nesta sexta (5), em Chapecó, o Presidente da AMAD – Associação Municipal de Alzheimer e Demências, André Luis Cecchin, que é Professor Mestre em Envelhecimento Humano Ativo e Saudável, pediu as autoridades presentes que defendam projetos de políticas públicas voltadas as famílias acometidas pelas demências, especialmente Alzheimer e Parkinson, pois a realidade mostra a falta de atenção para com essas pessoas. Segundo ele é preciso urgentemente pensar na educação das pessoas para o envelhecimento humano ativo e saudável, com propostas de atividades físicas preventivas e promocionais, aliadas a outros elementos que ofereçam a estas pessoas um final de vida, com a tão propagada qualidade de vida.
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“Precisamos cuidar das pessoas, das famílias desses doentes, que clamam por esta atenção. Precisamos também cuidar de pessoas, para que estas gerem resultados. Não disponibilizamos de bons cursos de formação de cuidadores em Chapecó, nem na nossa região. Estamos carentes de mão de obra e também estamos carentes de projetos que consolidem políticas públicas que se concretizem no propósito de atender de forma ampla essas famílias”, afirma Cecchin, lamentando que a sistematização de acolhimento das pessoas, as famílias que sofrem comeste acometimento é insolente nas atitudes tomadas.
A audiência pública foi promovida pela Câmara de Vereadores de Chapecó, para tratar sobre as altas demandas e os problemas nos atendimentos do Pronto-socorro do Hospital Regional do Oeste (HRO). O evento que foi conduzido pela vereadora Marcilei Vignatti (PSB), contou com várias autoridades, entre elas, a secretária Estadual da Saúde, Carmen Zanotto, presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal, direção da Associação Lenoir Vargas Ferreira, que administra o HRO, secretário municipal de saúde Jader Danielli, presidente da Câmara Fernando Cordeiro, vereadores, educadores, universidades e representantes de várias entidades da sociedade civil e empresariais.
Cecchin lembra também que a realidade mostra que a maioria das pessoas, de idade avançada tem, ou terão algum tipo de doença demencial, seja leve, moderada ou avançada. “Que a gente não precise chegar ao momento de sentir a dor de pessoas que passam por esses processos. Inclusive, na audiência tivemos relatos dessa vivência, deste sofrimento”, enfatiza o presidente da AMAD.
“O que nos entristece também, sobremaneira, é que quando vamos fazer projetos voltados as instituições (organizações sociais sem fins lucrativos), não conseguimos consubstanciar dados variáveis, mensuráveis para que a gente consiga fazer um projeto fidedigno a altura do acometimento dessas doenças. Até quando nós não vamos ter um passo, a nível de consciência, de entender a questão do envelhecimento humano?”, finaliza Cecchin.
Sobre a AMAD
Entidade fundada em 29 de abril de 2011, com a proposta de promover debates e buscar soluções para as famílias que são acometidas por doenças demenciais. A AMAD também busca junto as autoridades e órgãos públicos municipais um terreno para poder construir uma estrutura que possibilite ofertar ações preventivas e também de apoio e acolhimento as pessoas e a famílias que estão acometidas por estas doenças.
Chapecó Online