Apesar de algumas incertezas quanto à imunização contra o coronavírus e a diminuição das medidas restritivas, passando pelo ambiente político quanto às reformas administrativa e tributária, aos poucos o fornecimento de matéria-prima deve ser normalizado e as indústrias aumentarão seus níveis de produtividade. Essa é a avaliação do empresário Nei Roberto Hermes, novo presidente do Sindicato Empresarial das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico da Região de Chapecó (Simec), entidade que desde o início deste mês tem nova diretoria para mandato de três anos.
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Especificamente quanto à entidade, que atua há 32 anos em área de 34 municípios, o presidente do Simec salienta a união de forças de empresárias e empresários, a continuidade de ações mais relevantes das gestões anteriores, a integração maior com as empresas do segmento na região de abrangência do sindicato e a criação de pauta para a defesa das demandas setoriais. Também especifica a intenção de “estar atento às mudanças nos cenários econômico e político e manter inserção na comunidade para contribuir nos debates de questões que envolvem Chapecó e região”.
Setor reconhecido e perspectivas
Nei Hermes lembra que Chapecó é um município reconhecido internacionalmente como polo agroindustrial e também por empresas que estão voltadas à produção de equipamentos e processos agroindustriais. Além disso, assinala que as cidades próximas agregam grande número de indústrias desse setor, “fazendo com que a participação do segmento na matriz econômica regional tenha peso significativo, assim como na geração de empregos”. Em função dessa amplitude, o empresário acrescenta que há maior arrecadação de tributos nos municípios, o implemento a outros setores produtivos, mediante o fornecimento de insumos para a indústria eletrometalmecânica, e a ampliação do consumo por meio da geração de renda compatível.
“Todas as projeções levam para a retomada da indústria, como já vem ocorrendo desde o último trimestre de 2020”, afirma o presidente do Simec quanto às perspectivas do setor para este ano. Ele avalia, ainda, que durante o período de pandemia em 2020 muitas empresas aprimoraram seus processos e ampliaram a cadeia de fornecedores, de forma que se tornaram mais competitivas. Outra tendência que o empresário indica é de aumento nas contratações, “tornando as economias locais mais fortes”.
Agronegócio forte
Em relação ao agronegócio, Nei estima que irá puxar a retomada da economia e que o consumo de grãos e proteína animal irá aumentar. “Logo, setores como o de máquinas agrícolas e transporte, como caminhões e reboques, máquinas e equipamentos para agroindústrias e também o setor de automação e elétrica terão grandes oportunidades”, prevê o novo presidente do Simec. Extra Comunica