A produção industrial brasileira mais uma vez encolhe e em janeiro o índice negativo foi de 1,6%, puxada por seis dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O pior estado foi o Espírito Santo, com recuo de 6,3% do setor, seguido pelo Pará (queda de 4,9%) e Rio Grande do Sul (diminuição de 3,8%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta (13).
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Goiás, Santa Catarina e Ceará completaram o conjunto de locais com resultados negativos, com encolhimentos de 3,3%, 3,1% e 0,2%, respectivamente.
Na outra ponta, o Amazonas registrou a expansão mais elevada do mês — ampliação de 16,7% na produção. Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%), Bahia (2,1%), Paraná (1,9%), Minas Gerais (1%), São Paulo (0,8%), Rio de Janeiro (0,8%) e Pernambuco (0,5%) tiveram os demais resultados positivos do mês.
O resultado de janeiro representa a primeira queda desde julho de 2023. No mês, duas das quatro grandes categorias econômicas e seis dos 25 ramos industriais pesquisados tiveram redução na produção.
As principais influências negativas no resultado de janeiro foram as atividades das indústrias extrativas, com queda de 6,3%, interrompendo dois meses consecutivos de avanço na produção, e produtos alimentícios — diminuição de 5% no mês.
No período, o setor industrial também sentiu quedas na confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,4%) e de produtos têxteis (-4,2%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 3,6% no setor industrial do país, com avanço em 16 dos 18 locais pesquisados. Dentre eles, destacam-se Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%) com as maiores expansões. Nos últimos doze meses, houve avanço de 0,4%.
No período, o indicador teve resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 46 dos 80 grupos e 49,8% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que janeiro de 2024 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que janeiro de 2023 (22).
Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,1%), indústrias extrativas (6,5%) e produtos alimentícios (3,8%). Do R7