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‘Rainha da maisena’ conta perrengues por ter que carregar amido de milho na bolsa

Seguranças de festas confundindo amido de milho com droga e ter que esconder maisena em fantasia: esses são alguns dos “perrengues” vividos por Letícia Ramos por causa da glicogenose, doença que faz ela ter de consumir 20 kg da substância por mês para sobreviver. Hoje, ela compartilha a rotina na internet e atrai a curiosidade de seguidores.

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A doença é rara e afeta o metabolismo do glicogênio no organismo. Para se manter saudável, a auxiliar de cozinha, que mora em Uberaba, precisa manter uma dieta equilibrada, que inclui uma necessidade de consumir amido de milho dissolvido em água a cada 3 horas, diariamente.

Esse consumo constante faz com que a Letícia tenha que levar o amido de milho para onde for, acompanhado de um laudo médico comprovando que a substância é um alimento essencial para ela.

Um dos casos mais marcantes foi aos 19 anos. “Quando eu ia para as festas, eu levava a bolsa muito pequena e, dentro, o amido em um saquinho de maionese, já que minha mãe tinha uma pizzaria e eu pegava o sachê e colocava lá dentro”, contou.

A situação chamou a atenção de uma segurança do local, que chamou até a polícia para revisar o sachê. “Um dia fui em uma festa grande, onde os guardas revistavam tudo. E uma segurança abriu minha bolsa na hora da revista, encontrando quatro pacotes de maisena”.

“Eu nunca imaginei que precisava de um documento para provar que eu andava com maisena. Depois, a segurança falou que era muita quantidade, perguntou para que eu precisava e chamou uma viatura para ver o que era. Então, eles abriram meus pacotinhos e eu fiquei sem maisena”, completou.

Outra situação inusitada foi em uma festa à fantasia. Nesse caso, Letícia já tinha o laudo médico comprovando que carregava o amido devido à doença. Mas, para evitar passar por uma situação desagradável, decidiu entrar com o produto escondido.

“Se algo desse errado, era só maisena mesmo, né? Então, fui vestida de policial, coloquei um chapéu de polícia bem grande e coloquei os saquinhos de maisena lá dentro, para ver se dava certo [de entrar na festa]. Eu comprei o chapéu bem grande por esse motivo mesmo”, detalhou.

Porém, mesmo com o laudo, a influenciadora já teve problemas. Na formatura de medicina de uma prima, apresentou o comprovante, porém, os seguranças, sem entenderem direito a situação, desconfiaram do material.

“Eu levei na bolsa, estava com minha mãe, com meu pai e levei o laudo. Eu mostrei para eles, mas os seguranças ficaram ‘meio assim’'”, lembrou.

A “sorte”, segundo ela, é que a família estava junto e ajudou a explicar o pó branco “suspeito”.

“A moça desconfiando, apertando o pacotinho, meu pai teve que explicar muito, mostrar o laudo e no final deu tudo certo. Mas eu acredito que se estivesse sozinha não ia conseguir entrar não”. Com informações do G1

 

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