O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), levantamento realizado pela Unochapecó e pelo Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), apresenta números negativos em novembro. Essa pesquisa também indica redução nos resultados quanto ao Índice de Condições Econômicas (ICE), ao Índice de Expectativas de Consumo (IEC). Já quanto ao Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC) houve elevação.
Neste mês, o ICC calculado para o município de Chapecó apresenta queda de 2,74%, comparativamente a outubro. Em termos de pontos, o total é de 92,55, enquanto no mês passado foi de 95,16 pontos, o que representa diminuição numérica de 2,03 pontos. Realizada entre os dias 14 e 24 de outubro, a amostra foi composta por 133 mulheres e 112 homens de diversas faixas etárias e classes de renda. A queda do índice foi puxada pelos chapecoenses com até 24 anos (10,15%), e por pessoas com renda de até R$ 1.500,00 (8,26%). Entre as categorias analisadas, o grupo que apresentou maior crescimento na confiança foi o de consumidores com renda entre R$1.500,00 e R$ 3.000,00 (6,30%), seguido por indivíduos com idade entre 45 a 65 anos (6,07%), e, por fim, homens (0,38%).
Quanto ao Índice de Condições Econômicas (ICE), a pesquisa mostra queda de 1,89%, atingindo 87,92 pontos, ante 89,62 de outubro. Os resultados indicam que os consumidores estão menos confiantes com relação às suas finanças e as condições para aquisição de bens duráveis, se comparado ao mês de outubro.
A baixa no Índice de Expectativas de Consumo (IEC) foi de 3,21%. Totaliza 95,40 pontos, enquanto em outubro esses números foram de 98,56 pontos.
Endividamento e inadimplência
O Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, que permite sondar o nível de obrigações a pagar ou em atraso que o consumidor possa ter, apresentou aumento de 2,79%. Em outubro esse índice representava 125,65 pontos e agora em novembro subiu para 129,15 pontos. Este resultado é positivo e está alinhado com a redução do nível de endividados e/ou inadimplentes do município.
Dentre os 245 consumidores entrevistados, 67,30% estão com alguma obrigação a pagar. Entre os endividados, 19 consumidores (11,52%) também estão inadimplentes, ou seja, com obrigações em atraso, especialmente com crédito de lojas e financiamentos de veículos. (Informações Extra Comunica).
