Coluna PELO ESTADOPolítica

RETICÊNCIAS: A seletividade na ciência

EDER BOARO é instrutor Master Mind e colunista político

Após o presidente defender a cloroquina, a grande mídia, com o apoio de alguns médicos, iniciou uma cruzada contra essa medicação que sempre esteve ao alcance da população. Aliado a decisão do STF de proibir Bolsonaro de gerenciar as ações contra o Covid-19, restou ao governo federal somente a função de mantenedor financeiro das políticas públicas escolhidas pelos governadores. Passados três meses da quarentena, entre afirmações e desmentidos por parte da OMS, a tão badalada referência mundial de saúde, os governadores continuaram sem uma solução que nos permita voltar ao mais próximo da normalidade.

Porém, um prefeito teve a coragem de desafiar o discurso dos apocalípticos e colheu bons frutos em seu município. De acordo com o jornalista Alexandre Garcia, o prefeito de Porto Feliz-SP, Cássio Prado, que é médico, disponibilizou 1.500 kits de hidróxicloroquina e outros remédios auxiliares para a população que apresentava os primeiros sintomas do Covid-19. Nenhum desses pacientes teve evolução da doença, nem precisaram de internação. Os que tiveram contato com esses infectados receberam doses de ivermectina, sendo que nenhuma das 4.500 pessoas contraiu o vírus. Já os profissionais de saúde ingeriram a medicação de modo profilático e, os dois únicos médicos que contraíram o novo Coronavírus, haviam se recusado a tomar as doses. Das três mortes até agora no município, nenhum dos pacientes fora precocemente tratado.

O fato é que tanto o vermífugo quanto a cloroquina sempre foram vendidos sem necessidade de receita médica e são ingeridos por milhares de pacientes com outras doenças, inclusive, por mulheres grávidas. Além do mais, se o homem mais importante da política mundial, o presidente americano Donald Trump, fez uso de modo profilático da medicação é porque seus efeitos colaterais, quando administrado com acompanhamento médico, não são tão nocivos como alguns defendem.

Nesse momento de tantas incertezas sobre uma possível vacina, esses medicamentos de custo baixo poderiam ter salvado a vida de milhares de pessoas. Quanto aos alarmistas da cientificidade que alegam que os remédios não têm eficácia comprovada, é preciso lembrar que o lockdown e as máscaras também não tem esse respaldo. Além do mais, a famosa Dipirona, tão usada por aqui, é proibida nos EUA há mais de trinta anos, numa demonstração de que para alguns só é válido a ciência quando for para defender o caos…

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