DestaqueSaúde

Saúde confirma reforço da Janssen e defende uso de vacinas diferentes

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, confirmou, nesta sexta (26), que quem tomou a vacina da Janssen terá reforço em dose única e de forma homóloga — quando o imunizante é o mesmo adotado na aplicação da primeira dose. Ele defendeu, entretanto, a vacinação de reforço com marcas diferentes para o caso da AstraZeneca. A dose de reforço do imunizante está em análise na Anvisa.

Clique aqui e receba notícias de Chapecó e Região, do Brasil e do mundo pelo WhatsApp

“Já existem estudos que mostram os resultados positivos da vacinação com imunizantes diferentes em outros países. Mas, enquanto isso, seguimos as recomendações da Anvisa e tudo fica condicionado também à disponibilização das doses. O importante é acalmar a população. Qualquer que seja a forma não haverá prejuízo nenhum para a população”, adiantou Rodrigo Cruz. Atualmente, o uso da mesma marca é recomendado pela Anvisa para AstraZeneca, Pfizer e Janssen. A exceção é a CoronaVac.

Em nota técnica publicada na quinta-feira (25), o Ministério da Saúde confirmou que vai seguir a recomendação no caso da Janssen. O reforço, portanto, só será dado com o mesmo imunizante.

Rodrigo Cruz explicou que a dose única de reforço da Janssen será aplicada dentro do intervalo de dois a seis meses da aplicação da dose única. “Isso não significa que após dois meses da primeira aplicação a pessoa não tenha anticorpos. Só mostra que é seguro aplicar a dose de reforço nesse momento a depender do cenário epidemiológico, que hoje é confortável”, disse.

Segundo o secretário, alguns estudos mostram ainda que aplicar a dose de reforço após seis meses pode gerar uma resposta ainda melhor do que quando ela é aplicada no período de dois meses após a primeira dose.

O Ministério da Saúde informou que a pasta já recebeu 2 milhões de doses da vacina da Janssen e a expectativa é liberar mais 3 milhões na semana que vem. A Anvisa decidiu que, no caso da Janssen, as vacinas precisam passar ainda por uma análise laboratorial, que será feita pelo ICNQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde). Assim que o instituto liberar o material, as vacinas serão encaminhadas aos postos de saúde de todo o país. Do R7

 

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios