Os corpos de mãe e filha de 9 anos que foram encontrados enterrados nesta terça (2) no quintal de casa foram sepultados na tarde desta quarta (3) no Cemitério de Pompeia, interior de São Paulo.
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Segundo a família, o sepultamento de Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos, e da filha Karoline Vitória dos Santos Guimarães, foi realizado em clima de muita comoção por volta de 15h30 após uma breve cerimônia de velório em campo aberto, com caixões lacrados.
As duas estavam desaparecidas desde o fim de novembro do ano passado. Nesta terça (2), elas foram achadas mortas no quintal da casa da família no distrito de Paulópolis, sob um contrapiso de concreto.
O principal suspeito do crime, de acordo com a Polícia Civil, é o marido de Cristiane e padrasto da criança.
Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, chegou a prestar esclarecimentos na delegacia quando as vítimas ainda estavam desaparecidas, mas não foi mais localizado desde que os corpos foram encontrados.
De acordo com o delegado Cláudio Anunciato Filho, a polícia ainda aguarda laudos para pedir a prisão preventiva do suspeito, que está desaparecido desde que os corpos foram encontrados. A filha da vítima de 16 anos foi apreendida na terça-feira suspeita de participar do crime.
O delegado informou que ela indicou à polícia o local exato onde estava enterrado o corpo da irmã, embora não admite ter participado do crime. Além disso, a polícia diz ter provas de que o homem tinha um envolvimento amoroso com a adolescente, apesar de não detalhar os elementos que comprovam a existência dessa relação.
Ainda de acordo com o delegado, a Polícia Civil chegou à casa onde os corpos estavam enterrados após receber denúncia de cárcere privado.
A informação era de que a adolescente teria sofrido abuso sexual por parte do padrasto. Policiais encontraram apenas o homem e a adolescente em casa, e os levaram para prestar esclarecimentos.
“A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar”, explicou o delegado, que não detalhou o que a garota informou sobre a denúncia de cárcere privado.
Ao investigar o desaparecimento, a polícia também descobriu que o suspeito estava movimentando a conta da mulher, que havia sido demitida recentemente e recebido um valor de rescisão. Do G1