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Sobe para 15 o número de cães mortos após consumo de petisco

O número de cães mortos em Minas Gerais por suposta intoxicação após o consumo de um petisco subiu para 15. Três novos casos foram notificados na Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, em Belo Horizonte.

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Dos 15 óbitos confirmados, 12 aconteceram em BH e três no interior do estado: uma Piumhi, a 264 km de Belo Horizonte, e duas em Uberlândia, a 543 km da capital. Dos novos registros, um é sobre a morte do cão da raça Spitz alemão e da internação de outros dois animais, um da raça Spitz alemão e o Shih-tzu.

Os animais apresentaram os mesmos sintomas, como prostração, náusea, salivação e convulsão após o consumo dos petiscos Dental Care e Every Day, da empresa Bassar Pet Food. Análises da perícia da Polícia Civil identificaram a presença da substância monoetilenoglicol nos lotes analisados dos dois produtos.

Nesta sexta (9), o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informou que foi detectado o composto em outros lotes de produtos de alimentação animal da empresa Bassar, mas não detalhou em quais.

A Polícia Civil esteve na sede da Tecnoclean, em Contagem, empresa que forneceu o insumo para a Bassar e recolheu amostras de substâncias. Segundo a instituição, o grupo não fabrica a substância e o produto é importado de uma outra empresa de São Paulo.

Casos

Mais de 50 casos já foram notificados em todo o país e São Paulo e Minas Gerais concentram a maioria dos registros. Ao todo, 16 internações em Belo Horizonte são analisadas. A delegada responsável pelo caso, Danúbia Quadros, pede que os tutores identifiquem o lote do petisco consumido pelos cães em caso de intoxicação.

A substância que pode ter causado a morte dos cães é a mesma que provocou a contaminação da cerveja da Backer, em 2020. Na época, 10 pessoas morreram e 19 ficaram com sequelas.

Na produção de cerveja, o composto é usado para resfriar a bebida, mas não pode ter contato com o líquido. Já o propilenoglicol é usado na fabricação dos petiscos pela Bassar para a conservação do produto e junto da substância tinha o monoetilenoglicol, impróprio para o consumo humano e animal. Do R7

 

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