Caso seja comprovada a denúncia de assédio moral e sexual, Rogério Caboclo pode engrossar uma já extensa lista de presidentes da CBF que foram banidos do futebol. Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo del Nero são três dos últimos quatro mandatários do futebol brasileiro que tiveram administrações manchadas.
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Após uma série de denúncias da Record TV, Teixeira se viu obrigado a renunciar da presidência da CBF antes de 2015. Quatro anos depois, ele foi banido do futebol por recebimento de propina em contratos da Libertadores, da Copa América e da Copa do Brasil. Os valores rondavam os R$ 32,3 milhões. Segundo a justiça dos Estados Unidos, ele também teria recebido dinheiro para votar no Qatar como sede da Copa 2022.
Preso em um hotel na Suíça em uma operação policial, Marin foi condenado por fraude bancária, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele cumpriu pena nos EUA por cinco anos e retornou ao Brasil em abril de 2020 devido à pandemia do novo coronavírus.
Del Nero foi indiciado pela Justiça americana em 2015 por corrupção no futebol. A Fifa aplicou uma suspensão vitalícia a Marco Polo, além de uma multa de R$ 3,5 milhões por corrupção, por aceitar presentes de forma indevida e gestão desleal.
Caboclo foi eleito para o quadriênio 2019-2023. Por outro lado, se confirmada a denúncia da funcionária contra ele, a tendência é que seja imediatamente afastado do cargo. O Comitê de Ética da Fifa adotou o banimento do esporte como regra para dirigentes que comentam atos como o qual o brasileiro é acusado.
Já no fim da sexta, Caboclo disse via advogados que “nunca cometeu nenhum tipo de assédio”. Do R7