Depois de alguns dias de internação hospitalar é unânime o desejo dos pacientes de retornar ao seu lar, por mais que os profissionais prestem um atendimento humanizado e de que acomodação seja confortável. Em meio à alegria da possibilidade de alta hospitalar surgem várias dúvidas sobre os cuidados necessários para reestabelecer por completo a saúde do enfermo, principalmente, se ele precisar de terapia nutricional e enteral à domicílio.
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Pensando em auxiliar nesse processo de adaptação das famílias, a Unimed Chapecó realiza o projeto “Educando para alta” todas as terças-feiras, das 15h às 16 horas, na Sala de Treinamentos 01, na cooperativa médica. Estão envolvidos nessa ação, profissionais que atuam na Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN); nutricionistas, enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos. O objetivo é promover o cuidado centrado ao paciente, conforme as metas estipuladas no projeto terapêutico, preparando a família para uma desospitalização segura.
De acordo com a nutricionista, Jamile Laura Calsa, neste primeiro momento serão orientados familiares de pacientes em terapia nutricional enteral, podendo futuramente estender a atividade para pacientes crônicos com lesão por pressão, oncológicos ou outros grupos que necessitarem de cuidados específicos a partir da alta hospitalar. “Neste encontro poderão compartilhar experiências e conhecimentos, esclarecer dúvidas e fortalecer o cuidado centrado ao paciente”, destaca ao comentar que os participantes serão convidados pela equipe multidisciplinar da cooperativa médica.
A nutricionista, Patrícia Dall’Agnol, antecipa que serão abordados assuntos como: características da dieta enteral, tipos de produtos (líquido/pó), diluições de produtos, cuidados de boas práticas no preparo e na conservação da dieta enteral, consistência de dietas, aspectos do estado nutricional que devem ser observados no paciente com sonda e possíveis complicações relacionadas à nutrição enteral.
“Os outros profissionais também explicarão sobre como espessar os alimentos, como identificar sinais de disfagia, administração da dieta enteral (posicionamento correto do paciente, gotejamento da dieta, cuidados com higiene da sonda), orientações quanto a administração de medicamentos via sonda, a importância da mobilização do paciente com o objetivo de promover a manutenção de massa magra”, finaliza Patrícia.
As profissionais também ressaltam que todos os pacientes que apresentam risco nutricional são acompanhados pela nutricionista durante a internação e orientados na alta. Essa ação específica com pacientes em Terapia Nutricional Enteral tem como objetivo o cuidado centrado ao paciente e garantir a assistência segura mesmo após a alta. MB comunicação
