Um homem foi preso depois de atear fogo na entrada do tanque de combustível de um carro que abastecia em um posto. O incidente aconteceu em Ceilândia (DF) e foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento. O autor já tinha passagem pela polícia por crime de explosão.
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Segundo funcionários do posto, o suspeito sempre passava pelo local, e teria transtornos mentais. Nas imagens, ele demonstra frieza quando aparece caminhando segundos antes de iniciar o fogo. Ele responderá por incêndio majorado, com pena de três a seis anos de prisão aumentada em até mais dois anos por causar o incidente com uso de substância inflamável.
Nas imagens, é possível ver que um frentista se prepara para colocar a bomba de gasolina em um veículo enquanto outro abastece. O homem aparece nas imagens usando um casaco marrom e uma bermuda vermelha, andando rápido. Ele se aproxima do carro que está abastecendo sem a presença do frentista e leva a mão à entrada do tanque, conectada à mangueira.
Acesse o link abaixo e veja o vídeo:
Em seguida, o homem parece acender o que seria um isqueiro. A chama se intensifica rapidamente e o autor do incêndio corre. Ainda leva alguns segundos para que as pessoas percebam o que está acontecendo. Então, o proprietário do veículo incendiado salta, retira a bomba do carro e larga o equipamento ainda pegando fogo no chão do posto.
No mesmo momento, outro frentista corre. Fora do ângulo da câmera, alguém pega um extintor de incêndio, despeja o pó químico sobre a bomba e, em seguida, sobre o veículo, impedindo que o fogo se alastre ou que ocorra alguma explosão.
O caso está a cargo da 15ª Delegacia de Polícia. Ao R7, o delegado responsável, Fernando Crisci, contou que depois de atear fogo no veículo, policiais militares conseguiram prender o suspeito. Na delegacia, inicialmente, ele se mostrou alterado, falando frases desconexas, mas permaneceu em silêncio na hora do depoimento.
“Por volta das16h, a Polícia Militar levou esse cidadão à delegacia pois ele tinha ateado fogo em um veículo no posto Ipiranga na QNM 26. Eles levaram também as imagens que mostram toda a ação dele. Nós o atuamos pelo crime de incêndio majorado, com pena de 3 a 6 anos. Ele estava alterado. Não conseguia articular as palavras. Acabou ficando em silêncio”, contou.
Para Crisci, “a ação foi gravíssima”, e poderia ter provocado uma explosão maior, colocando a vida de outras pessoas em perigo. “É um crime grave. E tem um aumento de pena de 1/3 quando envolve substâncias inflamáveis. Qualquer incêndio que acarrete perigo à coletividade a pessoa responde. Com substância inflamável, a pena aumenta”, explicou.
Para o investigador, o suspeito demonstrou representar perigo para a população, caso permaneça em liberdade. Do R7